quinta-feira, 26 de junho de 2014

Religião e Salvação


Este artigo que agora vamos apresentar, encerra a trilogia de explanações sobre os fundamentos da fé católica com base nos argumentos propostos neste blog pelo irmão “Ademício”. Na primeira parte, propomos uma explicação sobre a virgindade de Maria, no segundo tratamos da intercessão dos Santos e agora apresentaremos de maneira bastante sucinta, a necessidade e o papel da religião na salvação da humanidade. Segue abaixo a última parte do comentário:
“nem uma religiao tem poder de salvar elas tem obrigaçao de anuncia o que esta escrito na biblia porque jesus e o genesis e o apocalipse o principios e o fim foi jesusque criou tudo”

Muitas pessoas, principalmente protestantes e católicos de “IBGE” gostam de gritar aos quatros cantos, que religião não salva ninguém, ou ainda, que todas as religiões são verdadeiras e que sendo assim, independente de seguir essa ou aquela religião seremos todos salvos se agirmos como verdadeiros cristãos. O ponto de inflexão encontra-se justamente neste última afirmação, afinal, como podemos definir as ações de um verdadeiro cristão?
Muito bem, em primeiro lugar, cabe uma pausa aqui para definir o sentido ou a tradução da palavra religião, segundo o dicionário Micaelis o significado de religião é o seguinte: “Serviço ou culto a Deus; sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador; culto externo ou interno prestado à divindade; Fé; Prática dos preceitos divinos ou revelados”. Em outras palavras, religião pode ser definida mais objetivamente como o conjunto de gestos , práticas e preceitos que conduzem a criatura humana ao criador. É óbvio que os gestos e as práticas variam de religião para religião, mas vamos neste momento nos ater tão somente ao cristianismo.
Para nós cristãos, os preceitos básicos para se chegar à salvação provém de Deus que manifestou a sua vontade num primeiro momento pela boca dos seus profetas, e em seguida através de Jesus seu filho (o verbo que se fez carne), e para que a palavra não se perdesse ali, foi dada a autoridade aos apóstolos, a fim de que estes pudessem levar a boa nova a todos, surge aí um dos pilares que fundamentam a Santa Igreja :a Sagrada Tradição.
Temos então até aí regras bem definidas sobre as ações e práticas que nos levam a salvação através da transmissão apostólica dos ensinamentos de Jesus. Ocorre entretanto que desde o início das pregações, algumas pessoas se desviaram do modelo original, seja pela falta interesse em seguir os ensinamentos de Jesus, seja pela interpretação equivocada do que foi anunciado. Este último fato merece atenção, visto que a partir da chamada “reforma” protestante, intensificou-se o número de seitas, cada qual fundamentada na interpretação particular das escrituras.
Retomando o comentário do irmão protestante e com base no que foi apresentado podemos afirmar que a religião não tem o poder de salvar ninguém se a vontade de estar com Deus não vier do fundo do coração da pessoa, contudo, a religião tem a capacidade de apresentar os meios para que as pessoas possam chegar à salvação, ou seja, podem indicar o caminho e a vontade de Deus.
Todos nós precisamos de um caminho, um sentido para conduzir nossa vida. Sabemos muito bem que se estou em Salvador e desejo chegar em Curitiba terei de procurar meios que me levem ao destino desejado, e para tanto precisarei da orientação correta para se chegar lá, porém, se estiver perdido e tentar por si próprio encontrar o caminho, dispensando qualquer orientação, terei mais dificuldade para chegar aonde quero. Assim também é a religião verdadeira, ela deve mostrar e oferecer os meios para nos conduzir a salvação.
Para finalizar este artigo, e falando especificamente do cristianismo não resta dúvida de que a Igreja Católica é a que melhor indica o caminho, uma vez que mantêm a sua constituição inabalada desde o tempo dos Apóstolos apesar das dificuldades que enfrenta desde o seu nascimento. Sem dúvida, a missão da Santa Igreja é também levar a palavra, mas da maneira correta e não através de interpretações equivocadas.
Indico por fim, dois artigos bem interessantes do nosso blog irmão Fiel Católico que retrata bem essa questão aqui e aqui.

Paz e bem a todos....

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