sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Como o socialismo gramsciano está destruindo a Civilização Ocidental I – O Feminismo


Não há nada que um Socialista almeje mais do que a luta de classes. Essa luta preconizada inicialmente por Karl Marx e aperfeiçoada pelos seus seguidores, visa fortalecer a segregação na sociedade familiar a fim de que se possa abrir caminho para a imposição dos seus ideais. Deve-se criar um ambiente de constante hostilidade entre homens e mulheres, e entre pais e filhos para garantir o avanço da ideologia. Neste primeiro artigo da série, vamos esclarecer a forma encontrada pelo socialismo para colocar as mulheres contra os homens: o feminismo.
Os ideais Socialistas ganharam força no Ocidente graças à estratégia de Antonio Gramsci. Segundo este, a inserção do esquerdismo na civilização ocidental somente seria possível pela mudança na estrutura desta sociedade, a fim de que essa pudesse à longo prazo, aceitar e buscar o Socialismo como forma de organização política e social. A destruição da estrutura predominante seria condição sine qua non seus ideais não poderiam avançar, é neste contexto que surgem as diversas formas de segregação social, entre elas o feminismo.
Outro comunista (Nietzche) já afirmara que para se construir algo novo antes seria necessária a destruição da estrutura preexistente, é exatamente a partir desta afirmação, que se observaram os avanços da ideologia de esquerda sobre a sociedade Ocidental. Falando especificamente sobre o feminismo, nota-se antes de tudo que o seu avanço, apenas tornou-se possível graças à desconstrução do papel da mulher dentro da família e da sociedade. Vendeu-se a ideia de que a mulher é uma mera peça de subversão dentro do modelo familiar capitalista. Esclarecemos esta ideia agora com mais detalhes.
Segundo a lógica feminista, as mulheres se encontram à margem da sociedade, trabalhando para manter o sistema capitalista em pleno funcionamento. Costumam com frequência alegar que o sistema às relegou uma posição secundária, colocando-as em funções acessórias que não tem valor para a sociedade, entre as funções consideradas “insignificantes” estão as seguintes:cuidar da casa, do marido e dos filhos.
Uma das argumentações mais proeminentes propagadas nos meios feministas, é a de que a sociedade ocidental, desde a ascensão do capitalismo ficou dividida em duas esferas: a pública e a privada. A esfera pública, composta basicamente por homens, compreende a maior parte das relações sociais, estas relações se estabelecem através do trabalho, da política e da religião. Na esfera privada encontram-se as relações familiares (mães, pais e filhos), que ficam sob a responsabilidade exclusiva das mulheres, e sendo assim, estas representariam a maioria neste segmento.
No contexto das argumentações anteriores, depreende-se que as mulheres deveriam sair deste estado de subversão e buscar sua inserção na esfera pública, e sendo assim, as funções familiares (filhos, casa e marido) poderiam ser terceirizadas, procrastinas ou até mesmo eliminadas, a fim de garantir o seu “acesso” na esfera pública.
As feministas sustentam ainda que o sistema capitalista, às transformou em propriedades dos homens, uma vez que estes trabalham para sustentá-las. Fomentam ainda a ideia de abstenção ao matrimônio, uma vez que para serem “livres” não deveriam casar-se para não correr o risco de se tornarem propriedade dos seus maridos, e vão mais além, ao afirmar que sendo “independentes” e geradores da vida dentro de si, podem decidir o momento certo para terem os filhos, sendo lhes facultada inclusiva a opção pelo aborto, visto ser este um direito que elas devem ter sobre seus próprios corpos.
Considerando a primeira argumentação, de que o sistema capitalista promoveu a divisão de trabalho entre homens e mulheres, podemos evidenciar por um aspecto bem claro que esta não possuí fundamentos, senão vejamos. Nas tribos indígenas, por exemplo, aonde jamais ocorreu qualquer contato com o sistema capitalista sempre existiu divisão de tarefas, ou seja, os homens saem para caçar e as mulheres cuidam dos demais afazeres na tribo (plantio, cuidado dos filhos e da alimentação dos homens). Até mesmo os judeus que escreveram o Gênesis já notaram esta distribuição natural ao relatar que pelo pecado original, ao homem foi dada a função de trabalhar a terra e colher o pão através do suor do seu rosto e à mulher as dores do parto.
O principal propósito desta teoria implementada pelo feminismo é justamente promover a segmentação entre homens e mulheres, dando a entender que aos homens é dado o “privilégio” da participação social enquanto estas ficam relegadas à meras empregadas confinadas em suas casas cuidando do seus filhos. É justamente aqui que ocorre a desconstrução. As próprias feministas sustentam que o cuidado dos filhos e do lar seja algo sem qualquer valor, e que portanto, não deveria ser relegado às mulheres, no entanto, no contexto familiar cristão, o cuidado do lar e dos filhos possuí um valor maior até mesmo que o da produção propriamente dita.
Não estamos com isso afirmando que as mulheres devam permanecer a vida inteira confinadas em suas casas sem buscar o trabalho fora dela, pelo contrário, as mulheres possuem sim condições para serem inseridas no mercado, e devem ser respeitadas por isso, entretanto, assim como os homens não podem deixar de participar de sua essência natural, que se estabelece pela vida matrimonial e familiar, bem como nos cuidados dos filhos respeitando as suas características naturais inerentes (gravidez, amamentação e os demais cuidados).
É notável portanto o esforço dos ideólogos socialistas ocidentais, para fazerem frente à destruição da família através da desfiguração do papel da mulher no matrimônio. Cabe lembrar por fim que essas mudanças têm causado impactos bem profundos sobre a sociedade, basta ver a redução das taxas de fecundidade e de casamentos nos últimos 60 anos, período este considerado como de ascensão dos ideais feministas. Todo o magistério trazido pela Igreja, tratando do matrimônio ao longo de anos está sendo gradativamente solapado por conta desta ideologia destrutiva, cabe a nós, alertar nossos irmãos e reforçar o sentido do matrimônio na catequese e nos grupos de nossas Igrejas.

Que Deus nos dê forças para defender a instituição familiar.
São João Paulo II rogai por nós....

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