sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Por que precisamos defender a vida agora e não amanhã?


O processo para implantação do aborto no mundo (e também no Brasil) não se deu de maneira instantânea, antes desenvolveu-se de forma lenta e gradual até invadir os meios que há alguns anos atrás seriam considerados "impenetráveis". Apesar das grandes conquistas obtidas pelos militantes pró-aborto, é de conhecimento de todos que a Igreja Católica segue (para eles) como um entrave à ser eliminado o mais rápido possível, antes que os seus fiéis se levantem e façam cair por terra todo o avanço promovido até o momento.
O Professor Felipe Aquino, em uma de suas palestras em favor da vida, lançou mão de uma parábola bastante conhecida para explicar os avanços estratégicos da cultura da morte no Brasil. Segundo ele, o sucesso conquistado pela agenda abortista na atualidade pode ser comparado à caça de porcos selvagens.
A captura destes animais requer paciência e frieza, o caçador começa pela atração, jogando grãos de milho em determinado lugar, para fazer com que o animal se acostume com o alimento fácil e gratuito, à partir daí basta cercar cada um dos lados dia após dia, deixando um espaço (a porta) para ser fechado oportunamente. Ao final, quando os animais já estiverem dentro do cercado, basta selar a última abertura deixando-os presos para que no momento certo estes possam ser levados ao abate.
Sem dúvida, esta abordagem serve de exemplo para demonstrar como os promotores da cultura da morte (aborto e ideologia gay) conquistaram os espaços e avançaram gradativamente com sua agenda no mundo e agora no Brasil, sem que as pessoas percebessem o que estava acontecendo.
O marco inicial dos ideias abortistas, remonta os primeiros anos da década de 1950, com John Rockfeller III, que passa à dedicar a sua vida e a fortuna da família na resolução do "problema" populacional que segundo ele mesmo, levaria o planeta ao colapso total. Neste contexto, Rockefeller e seus conselheiros notaram que não existia outra forma de reduzir a população em curto-prazo senão através do aborto, e é justamente neste primeiro momento que surgem os primeiros financiamentos em pesquisas para desenvolvimento e disseminação de novos métodos contraceptivos e abortíferos.
Num segundo momento, os precursores da cultura da morte observaram que ainda havia algo à ser feito, é partir daí (década de 70) que os investimentos das fundações filantrópicas passam à ser direcionadas para as pesquisas que pudessem alterar os padrões sociais da família e do papel da mulher na sociedade. Nessa época surgem as primeiras  ONGS feministas.
Hoje, o aborto e a ideologia de gênero já estão presente na maioria dos países que graças ao relativismo moral, abandonaram as restrições e estão aceitando gradualmente essas questões reconhecendo-as inclusive como Direitos essenciais ao bem estar da população, porém, há que se considerar que entre os militantes desta cultura, é unânime a necessidade de destruição da Igreja Católica, considerada por estes como um "gigante adormecido", prestes à ser despertado.
Entre outros motivos, Igreja é temida porque possuí um número grande de sacerdotes formados em duas áreas que são fundamentais para fazer cair por terra qualquer plano dos promotores da morte, estas áreas são respectivamente a Teologia e a Filosofia. Sem falar que os sacerdotes estão dispostos à aceitar qualquer tarefa árdua sem receber remuneração por isto, ao contrário dos abortistas que somente estão dispostos à trabalhar por uma remuneração alta e compensatória.
Apesar de reunir todas as condições para promover um levante, a Igreja se limita à tratar do assunto mais como um doente que procura o médico para ser tratado instantaneamente, do que para se descobrir os fatores que geraram o problema (seus hábitos alimentares e vícios por exemplo). Dito de outra forma, a Igreja tende mais à mostrar sua posição doutrinária sobre o assunto do que trabalhar intensivamente para tentar reconstruir o que está sendo destruído pela cultura da morte.
O momento requer ação dos cristãos em tempo hábil. Temos observado um crescente número de sacerdotes alinhados com a cultura da morte (especialmente a esquerda através da TL) sem que sejam repreendidos pelas autoridades eclesiásticas, além disso, os católicos mais parecem assistir "bestializados" aos avanços promovidos por esta cultura (e até em alguns casos aceitá-las), sem esboçar qualquer reação, mesmo reconhecendo os efeitos nefastos trazidos por esta cultura.
O agir é necessário, pois é sabido que o ano de 2015 será fundamental para o avanço completo da cultura da morte sobre a América Latina. A hora de agir é agora, pois falta pouco para a vitória completa dos militantes anti vida, fazendo menção à parábola do início do artigo diríamos que as cercas já estão postas e faltando apenas a colocação do portão.

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