terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A verdadeira face da “igualdade” almejada pelo Socialismo

Alguns fatos lógicos de nosso mundo contemporâneo, que derrubam a falsa pretensa de igualdade proposta pelos movimentos socialistas


   O cerne da teoria marxista é a luta de classes em prol da “igualdade” entre trabalhadores e patrões no que concerne à posse dos meios de produção, o que na verdade nunca passou de uma utopia. Do limiar desta concepção teórica, brotam inúmeras ramificações que perpassam a chamada esfera “pública”, limitada à revolução do proletariado e penetram a chamada “vida privada” da sociedade. Entre essas ramificações, destaca-se a busca pela equiparação social de homens e mulheres, mas não do ponto de vista da justiça (salários, carga horária entre outros) que é um objetivo legítimo, mas pela modificação cultural do papel da mulher na sociedade, o que em si mesmo, é um grande erro. Partindo de um princípio equivocado como este, surgem inúmeras deturpações ideológicas que formam um arcabouço de proposições complexas e que culminaram, em nossos dias, na busca por objetivos controversos como por exemplo, os chamados “Direitos Sexuais e Reprodutivos”, que nada mais é que uma forma de justificar uma situação desigual entre a mulher e o ser humano que ela gera.

DEFESA DOS POBRES COMO FORMA DE LEGITIMAR A PRÁTICA EUGENISTA
   Ao contrário do que se pensa, os militantes do socialismo e movimentos afins, dentre os quais destaca-se em nosso mundo o feminismo, não luta pela dignidade das mulheres, quiçá por aquelas mais pobres e vulneráveis. Este fato é facilmente perceptível pela sua obstinada busca aborto, principalmente quando se trata das crianças mais pobres. Segundo essas militantes, as mulheres deveriam ter o direito ao aborto no sistema público de saúde, já que por não dispor de recursos, acabam recorrendo à clínicas clandestinas onde não há equipamentos e médicos qualificados para prover esta prática de forma “segura”. O que elas buscam com isso, é na verdade, discriminar pessoas que ainda não nasceram alegando que por sua situação econômica não tem o direito à vida. Tal entendimento, legitimaria o assassínio de pessoas pobres, pela justificativa de estar “amenizando” o sofrimento das mesmas.
   Quanta incoerência!! Será que nunca cogitaram a hipótese de que se os recursos aplicados no sistema público para prover abortos fossem direcionados ao atendimento das gestantes mais pobres, o benefício social seria muito maior e não haveria necessidade de matar ninguém? Creio que não, pois para esses ideólogos de mente materialista, não existe vida entre a concepção e o nascimento. Aborto por questões econômicas nada mais é que uma forma de exclusão social pior que aquela tão alardeada por estes grupos aos quatro cantos do mundo, pois apesar de ser pobre, uma pessoa pode receber auxílio necessário pedindo ajuda, o contrário de uma criança em gestação que sequer consegue defender-se. Isso não passa de uma prática eugenista que se esconde atrás de uma falsa bandeira de defesa às mulheres.

CERCEAMENTO DO DIREITO A IGUALDADE DE EXPRESSÃO
   Pouco tempo atrás, corria no Congresso Nacional um Projeto de Lei Constitucional que tinha como objetivo a criminalização de qualquer manifestação contrária ao homossexualismo inclusive aquelas pautadas em preceitos religiosos. Ao contrário do que muitos afirmavam, essa lei não tinha como objetivo inibir os casos de violência contra os homossexuais, mas sim, acabar com a livre manifestação de pensamento daqueles que por suas próprias convicções, seja religiosa ou filosófica, não comungam com suas concepções sexuais. Com base no que se propunha, até mesmo cultos protestantes, pregações ou homilias católicas seriam passíveis de perseguição ainda que a manifestação visasse defender os princípios básicos do cristianismo que consiste na união de homem e mulher com fins de constituir uma família, além disso, os pais perderiam a sua legitimidade de educar os filhos a partir de suas próprias convicções morais, com o risco de serem até mesmo presos, conforme tem-se notícia do que vem ocorrendo em países da Europa [1].
   Percebe-se que este ato nada mais é que uma forma de implantar uma ditadura que não permite às pessoas sequer seguir os preceitos básicos de sua religião, quiçá manifestar desaprovação a certos atos promovidos por militantes que na verdade nunca buscaram o bem daqueles que sofrem com sua sexualidade e sim instrumentalizá-los. Eis a igualdade que se pretende buscar: punir aqueles que seguem uma doutrina religiosa.

OS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
   Outra luta que desmascara a busca por igualdade proposta pelos movimentos de esquerda em nosso mundo contemporâneo, é o que estes grupos chamam de  “Direitos Sexuais e Reprodutivos”, que prezam pelo “direito” de escolha da mulher em viver a sua sexualidade sem que isso esteja atrelado à possibilidade de gravidez. Segundo os proponentes, a mulher precisa assim como o homem, ter o direito de exercer a sua sexualidade, porém, como no homem não existe a possibilidade de gravidez, às mulheres deveria ser garantida a possibilidade de interromper a gestação, e assim ter uma sexualidade equiparada a dos homens pelo menos nesse ponto (sem gravidez). Estes militantes porém, não se deram conta de que não tem o direito sobre a vida nascente, ou seja, se tiveram o direito de nascer por que cercear este direito dos outros? O direito à vida, é uma garantia inalienável e que não pode ser restringida por uma falsa liberdade. Aqui se demonstra mais um lastro da desigualdade pela sobreposição do direito próprio sem o respeito devido aos mais frágeis, ou seja, as crianças em formação no ventre materno.

   Diante das explanações apresentadas, vislumbra-se que a busca de “igualdade” almejada pelos movimentos socialistas em nosso mundo contemporâneo não possuí qualquer relação com a verdadeira igualdade que se expressa pelo senso de justiça, ou seja, tratar todos de forma justa, respeitando a particularidade em cada caso, isto sim é buscar um sistema digno, ou seja, um sistema onde prevalece a justiça a todos. O movimento feminista é na realidade, o ponto máximo da opressão sobre os mais fracos, contudo, algumas pessoas desinformadas, insistem em defendê-los sem ao menos saber o quanto são manipulados e instigados a promvoer crimes atrozes como é o aborto. A falta de consciência impera em nossos dias. Que a misericórdia infinita de Deus alcance a mente estes pobres pecadores, para que se abram à verdade.

REFERÊNCIAS
1. http://biopolitica.com.br/index.php/noticias/37-na-alemanha-a-policia-prende-por-40-dias-os-pais-de-criancas-que-nao-foram-a-aula-de-ideologia-de-genero

Nenhum comentário:

Postar um comentário