quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dia 03 de Outubro, Casa Pró-Vida realiza 3º Seminário de Biopolítica em Curitiba

O Evento contará com as presenças de Raymond Souza e Dra. Renata Gusson

   A Casa Pró-Vida Mãe Imaculada Realizará no dia 03 de Outubro, a terceira edição do Seminário de Biopolítica com o tema: Desafios à Cultura da Vida, no âmbito dos 20 anos da Encíclica Evangelium Vitae de São João Paulo II. Tornou-se uma tradição a realização deste evento que pretende evangelizar e formar pessoas de bom vontade, tendo como foco o contexto atual da defesa da vida e da família. Na primeira edição, o evento contou com as participações do Padre Paulo Ricardo de Azevedo, Padre José Eduardo e do Professor Felipe Nery. Na segunda edição realizada no ano passado, estiveram presentes o Professor Felipe Aquino, Professor Felipe Nery e o jornalista Paulo Eduardo Martins. Neste ano, tendo como foco a encíclica Evangelium Vitae, o evento contará com as presenças de Raymond Souza do Human Life International, que já realizou mais de 2.500 palestras no mundo; Dra. Renata Gusson, Especialista em Biologia Molecular e membro do Observatório Interamericano de Biopolítica; e Andrea Dal Pra, Doutora em História e membro da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada.
   O Evento ocorrerá no salão da Paróquia São Jorge (Rua Itacolomi, 1840 – Portão, Curitiba), no dia 03/10, iniciando-se às 09:00 da manhã, com término previsto para as 17:00 horas com missa presidida pelo Diretor da Casa Pró-Vida e organizador do Evento, Padre Silvio Roberto, MIC. O Valor do Ingresso será de R$ 15,00, incluindo o almoço e poderão ser adquiridos na Secretaria da Paróquia da São Jorge, no Santuário da Divina Misericórdia neste quinta-feira (24/09), ou ainda no dia do evento. Maiores informações e inscrições via internet no e-mail: eventos@casaprovidami.com.br, ou ainda pelo telefone: (41) 3329-8662.
Contamos com a sua presença!!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O Papa, o aborto e a excomunhão

Esclarecimento sobre a polêmica criada em torno da iniciativa do Papa referente ao perdão do aborto no Ano Santo


   Alguns dias atrás, a mídia secular noticiava com grande empolgação o ato de misericórdia promovido pelo Papa Francisco ao finalmente abrir as portas da Igreja para as mulheres que praticaram o pecado do aborto. Aproveitando a antecipação do ano Jubilar que se iniciará no dia 08 de Dezembro deste ano, abrir-se-ão as possibilidades de readmissão à Santa Igreja, daquelas pessoas que direta ou indiretamente promoveram o aborto e foram por este motivo excomungadas. É necessário através deste artigo, esclarecer esta e outras situações para que se possa compreender qual o efetivo desejo do Santo Padre e da Igreja ao abordar este tema tão delicado que muitas vezes é utilizado pelos sensacionalistas para fazer frente as suas ideologias nefastas.
   Em primeiro lugar, para tratar do tema com mais aprofundamento precisamos analisar o contexto atual deste pecado no mundo. Em função da já difundida cultura da morte em nosso meio, através de uma estratégia bem implementada, partindo dos pesados investimentos realizados por Fundações Internacionais interessadas em promover o controle totalitário sobre a sociedade, e passando pela disseminação da propaganda feminista instrumentalizada pela esquerda, aos poucos o aborto deixou de ser algo negativo. Vários países deixaram de considerá-lo como crime passível de punição, e pela pressão de grupos externos nos meios legais, passou-se inclusive à ser exigido como um suposto “Direito Humano”.
   A Cultura atual considera inclusive um ser humano como objeto descartável e sem direito à própria vida, e sendo assim, este fica à merce da escolha da mãe em levar a gestação adiante ou interrompê-la. O direito de escolha da gestante portanto, prevalece sobre o da vida que ali está em formação e já pode ser considerada autônoma e independente desde o momento da fecundação [1]. O caso encontra-se num grau tão deplorável que aos poucos, o mundo vai se acostumando com este erro de modo que a maioria das pessoas sequer arrependem-se de ter cometido esta falta tão grave contra Deus e contra a dignidade da vida humana [2]. O arrependimento é essencial para que ocorra a absolvição do pecado seja ele venial ou mortal.
   Sobre a excomunhão as pessoas que se envolveram com o aborto, vejamos o que diz o Catecismo da Igreja:
A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. "Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae" "pelo próprio fato de cometer o delito" e nas condições previstas pelo Direito. Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao 'inocente morto, a seus pais e a toda a sociedade” (CIC § 2272).
   Portanto, a participação direta ou até mesmo a cooperação para este atentado contra a vida, tem como sentença automática a excomunhão. Ocorre que muitas vezes, inclusive até mesmo por conta da ideologia difundida, as pessoas apesar de serem católicas continuam a frequentar as missas e até mesmo a receber a eucaristia pensando ainda participar da Santa Igreja sem qualquer arrependimento em relação ao ocorrido. Hoje, pouco se fala nestes fatos, e até mesmo por conta do pensamento politicamente correto, muitos sacerdotes evitam utilizar até mesmo o termo "excomunhão" ou citar casos passíveis desta pena.
   Conforme a exigência da Santa Igreja, este tipo de pecado, somente admite a reintegração à Santa Igreja através de uma confissão específica com autoridade do Bispo local ou sacerdote legitimamente designado para tal absolvição. O que o Santo Padre fez na verdade, foi abrir exceção para que durante o ano santo, qualquer padre possa conceder o perdão dos pecados daqueles que praticaram o aborto, desde que estes se arrependam de coração e tomem como propósito não mais cometer o erro. Este ato representou sobretudo, um chamamento àqueles que cometeram tal pecado para que retornem à Santa Igreja, além disso, muitas pessoas cometeram este erro por pressão ou outros motivos, e portanto, sentem-se arrependidos e tem dificuldade inclusive de se perdoar perante este erro.
   Em alguns casos, as pessoas cooperaram com o assassínio de inocentes por conta da ideologia disseminada em seu meio, mas quando presenciaram o horror de um aborto, sentiram-se arrependidos. Isto não é tão incomum quanto parece, inclusive, verificamos com certa frequência no blog do Padre Paulo Ricardo, o testemunho de pessoas que depois de assistirem a um aborto, largaram tudo para defender a vida e hoje dão testemunho perante os outros. Apesar disso, o ponto central deste atitude do Papa não foi outra coisa senão lançar um grande grito para o mundo ao dizer que o aborto ainda é um pecado, tanto assim foi que, algumas ex-freiras e hereges criticaram a atitude do Sumo Pontífice afirmando que a Igreja não pode interferir na decisão das mulheres em interromper a gravidez [3]. É óbvio também que a mídia secular se aproveitou dessa informação para disseminar a mentira de que a Igreja estaria abrindo as suas portas para o aborto. Nada mais equivocado!!! por isso, cumprimos a nossa missão de manifestar a verdade a todos os que a buscam de coração. Que Jesus misericordioso nos ilumine nessa caminhada.

Jesus Misericordioso, eu confio em Vós!

REFERÊNCIAS
1.http://www.comshalom.org/ciencias-biologicas-afirmam-vida-humana-comeca-concepcao/
3. http://ocatequista.com.br/archives/16024

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Missa Tridentina em Curitiba 20/09/2015



DIA 20/09/15, AS 10:00 HORAS DA MANHÃ, NA IGREJA DA ORDEM, EM CURITIBA - PR - BRASIL, HAVERÁ MISSA NA FORMA EXTRAORDINÁRIA DO RITO ROMANO, TAMBÉM CONHECIDA COMO MISSA TRIDENTINA, A SER CANTADA PELO REVERENDÍSSIMO PADRE JONAS DOS SANTOS LISBOA, DA ADMINISTRAÇÃO APOSTÓLICA SÃO JOÃO MARIA VIANEY.
RUA MATEUS LEME, 01
SÃO FRANCISCO
FONE 41  32237545
FAVOR DIVULGAR ENTRE SEUS CONTATOS.


IN IESU.

Meditar as dores da Mãe para alcançar o céu

A importância de se meditar as dores de Nossa Senhora e de seu filho Jesus na luta contra o pecado

   
   Em tempos de relativismo, tal como vivemos atualmente, observamos com maior frequência, irmãos afastados atacar as doutrinas marianas dizendo que Maria foi uma mulher como outra qualquer, sem levar em conta a sua pureza e sofrimento ao acompanhar seu filho até a cruz fazendo parte dos mistérios de nossa salvação. Em tempos como este, muito necessária se faz a devoção às dores de Maria. Há que se considerar ainda que muitos católicos perderam a devoção ao santo terço, e poucos são aqueles que ainda dedicam parte do seu dia a esta oração tão importante em nossa Igreja. Neste artigo apresentamos a devoção e oração do rosário meditando as dores de Maria e como esta forma de contemplação é tão importante em nossa luta diária contra o pecado.
   O dia 15 de Setembro foi reconhecido oficialmente pela Igreja, através do Santo Padre o Papa Pio X, como a Festa da Virgem Dolorosa. Mas qual a importância desta festa para a Igreja? Deve-se ter em conta que a Santa Igreja sempre estabeleceu períodos e festas para que os fiéis pudessem exercer sua devoção com maior fervor, é o caso da quaresma, quando preparamos o nosso coração para a Páscoa, purificando-nos e buscando a conversão de nossos pecados, bem como o Advento, em preparação para o Natal sempre recordando que Jesus veio uma vez e virá novamente em glória para julgar vivos e mortos.
   As revelações de Nossa Senhora das Dores à Santa Brígida são reconhecidas pela Santa Igreja, inclusive, a Santa Mãe de Deus prometeu inúmeras graças àqueles que com devoção rezarem o terço das setes dores diariamente. Diversamente do terço comum, reza-se sete ave-marias seguidas de pai nosso, contemplando os seguintes mistérios dolorosos da mãe de Deus: I) Profecia de Simeão; II) A fuga para o Egito; III) A perda de Jesus no templo; IV) O encontro com Jesus no caminho do calvário; V) A Crucificação de Nosso Senhor; VI) O recebimento de Jesus morto; VII) O sepultamento do Senhor.
   O ponto mais alto da devoção neste terço das sete dores é sem dúvida, meditar o sofrimento e as espadas que transpassaram o imaculado coração da mãe de Deus. O maior desejo do inimigo é que não sejamos capazes de meditar os sofrimentos de Jesus e de sua mãe, pois sentir ou até mesmo pensar nas suas dores significa ver a nós mesmos quão fracos somos e quão apegados aos desejos da carne estamos. Meditar o sacrifício da cruz significa também ter em conta que nossa humildade não é nada comparável à de Deus que se fez um de nós e sofreu mais que qualquer indivíduo humano para nos reconciliar com Ele.
   Pelos sentimentos e contemplação das dores de Maria inspiramo-nos também à assim como ela e seu filho, à fazer penitências e mortificações em nossa carne a fim de deixarmos nossas almas livres para Deus e desprendidas dos prazeres deste mundo que coloca todas as suas forças nos bens do corpo, abandonando as virtudes necessárias para se chegar ao céu. Rezemos sempre meditando todos os sofrimentos da Mãe de Deus com devoção para adquirirmos forças e lutar contra o pecado até o fim.
Nossa Senhora das Dores
Rogai por nós

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Como o socialismo gramsciano está destruindo a Civilização Ocidental IV – A Ideologia de Gênero

A destruição das famílias ministrada nas escolas, financiada com o dinheiro dos seus impostos


  Temos afirmado aqui neste blog, que as bases que fundamentam a Sociedade Ocidental estão sendo abaladas intencionalmente, tendo como objetivo final a implantação de uma “nova organização social”. Após uma tentativa frustrada de se constituir o comunismo na União Soviética, o sociólogo italiano Antonio Gramsci percebeu que era necessário algo mais. Era preciso construir uma nova hegemonia na sociedade, destruindo aquela que ainda é prevalecente, pois se assim não fosse, o sistema Capitalista continuaria predominando. A partir desta concepção, os ideólogos da linha de Gramsci perceberam que seria necessária a disseminação de ideologias visando a substituição das bases culturais que ainda sustentam o modelo econômico ocidental baseado na propriedade privada e livre mercado [1]. A família é uma destas instituições que atravancam o progresso da constituição desta hegemonia, e portanto, precisa ser derrubada.
  A propaganda seria a arma necessária para a expansão e difusão da ideologia que aliada a imposição legal não enfrentaria reações. É por este e outros motivos que a mídia secular atualmente, através da sua propaganda de Engenharia Social, lança mão de programas que façam da desconstrução da família o tema principal. Este ano especialmente, tivemos uma amostra das forças que estão por detrás desta ideologia nefasta quando se tentou aprovar os planos municipais e estaduais de educação incluindo a terminologia “gênero” entre as metas destes instrumentos de trabalho, inclusive algumas novelas também abordaram o tema de forma deturpada. Pretendia-se com isso, ensinar nas escolas que ninguém nasce homem ou mulher, mas que o indivíduo recebe influências da sociedade, e a partir destas constrói a sua sexualidade. Neste ínterim, as pessoas poderiam mudar de sexo a qualquer momento, visto que poderiam construir sua própria identidade sexual na sociedade independentemente da sua estrutura corporal, mas de acordo com o seu comportamento em determinado instante de sua vida.
   Essa é sem dúvida uma ideologia falsa e ilusória, que nega até mesmos os princípios básicos da biologia humana. Afirmar que ninguém nasce homem ou mulher e que se trata de uma mera construção social é uma grande contradição. Quem não consegue diferenciar um homem de uma mulher pelos seus aspectos biológicos que são evidentemente bastante diversos? Um homem por exemplo, possuí uma série de atributos biológicos que o diferenciam das mulheres (hormônios, órgãos reprodutivos e etc). É óbvio que existem certos desvios não intencionais, porém, o que se pretende com a inclusão desta ideologia no sistema educacional, é justamente influenciar a sexualidade das crianças, para que estas adotem qualquer sexo, no momento que desejarem, fazendo-se assim da exceção uma regra. 
   Os problemas relacionados a esta pretensão já aparecem em nossos dias, veja-se o caso Reimer, que se transformou num documentário sobre uma experiência malsucedida envolvendo a questão da identidade de gênero [2], ou ainda, outro documentário denominado “Paradoxo da Igualdade”, que desmascara as políticas de gênero nos países nórdicos, e seu fracasso na tentativa de se igualar homens e mulheres em termos biológicos [3].
   Outro grande problema que envolve a imposição desta ideologia sobre as famílias é a retirada da autoridade dos pais sobre os filhos. Já tratamos deste assunto aqui neste blog, num artigo desta mesma série. A introdução deste tipo de conceito no sistema educacional promoveria ainda mais cisões entre pais e professores, uma vez que estes ficariam obrigados a ensinar aos educandos que estes poderia variar o sexo conforme a necessidade, o que por sua vez, não agradaria os pais que querem educar os filhos conforme os seus preceitos.
   Existem ainda muitos problemas provenientes desta ideologia, um exemplo bastante claro é a construção dos chamados “banheiros de gênero”, que abririam precedentes para que pessoas de diferentes sexos pudessem utilizar o mesmo banheiro conforme a sua identidade de gênero, o que poderia aumentar as taxas de assédio sexual, sem falar nos constrangimentos causados àqueles que não compactuam com este tipo de imposição. Com isto, a educação Cristã oferecida pela família cairia por água abaixo e seria coisa “ultrapassada”, e quem contrariar essa regra será chamado de preconceituoso e punido conforme a legislação. Veja a situação de pais na Alemanha que foram punidos por não aceitarem que seus filhos assistam aulas de gênero [4].
   O caminho não é este. Se pretendem acabar com a violência contra as pessoas sejam elas homossexuais ou heterossexuais, deve-se partir pelo ensino da cidadania e respeito humano, não impor uma concepção ideológica que não se aplica na prática, e que antes, causará mais problemas conforme os casos citados anteriormente, mas bem sabemos que os interesses das pessoas envolvidas neste tipo de propaganda não é o fim da violência, mas a desconstrução cultural.
   A partir dos fatos antes apresentados, podemos constatar que o cerco está se fechando para a nossa sociedade. Pela força da propaganda e da imposição legislativa, aos poucos aquele modelo de sociedade arraigada no respeito e proteção da família está sendo destruída. Muitas pessoas (inclusive aqueles que se dizem cristãs) parecem estar anestesiadas com essa situação e não conseguem levantar sequer um dedo para impedir essa aberração que invade suas casas destruindo suas famílias. Há aqueles ainda que concordam com tudo isso, e acham que é normal pois a sociedade precisa “evoluir”. Estes sequer se dão conta das consequências advindas destas imposições ideológicas e quando acordarem para a realidade já será tarde. É por isso que devemos lutar agora e não deixar para amanhã.



REFERÊNCAS
4. https://padrepauloricardo.org/blog/pais-sao-presos-por-nao-aceitarem-ideologia-de-genero