sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A Nova estratégia eugenista: aborto e microcefalia


Mais uma vez, o lobby internacional se volta em favor do aborto no Brasil

   Poucos meses atrás, o Brasil entrava em uma longa e difícil trajetória na luta contra mais um surto. Desta vez, trata-se de uma deficiência na formação cerebral dos bebês em fase gestacional, conhecida como microcefalia [1], e que estaria associada ao vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes Aegipty segundo pesquisas preliminares realizadas pelo Ministério da Saúde. Em que peses os resultados, é sabido que ainda não existe nenhuma prova conclusiva que aponte para a relação da má formação cerebral de bebês e o virus Zika, contudo, como já era de se esperar, alguns ativistas antecipando as decisões, estão promovendo lobby pesado em torno desta questão, pleiteando por medidas que favoreçam a liberação do aborto neste caso específico, que conforme se verá à frente, além de ser injusto e anticonstitucional, abrirá precedentes para outras formas de aborto, transformando-se num ciclo vicioso que terminará na legalização completa da interrupção voluntária da gravidez.
   A tentativa de transformar uma epidemia em carnificina de inocentes não vem de hoje, mas de muito tempo atrás, quando a estratégia eugenista do nazismo procurava selecionar para a vida os “mais aptos” e exterminar os que não faziam parte da raça pura [2], considerada como aquela que deveria prevalecer em relação às demais. Se voltarmos um pouco antes, na década de 1920, encontramos uma proeminente militante da eugênia para eliminação dos mais pobres: Margareth Sanger, a co-fundadora de uma das maiores redes de aborto do mundo, a Planed Parenthood [3]. Em que pese a cretinice e o absurdo de tais ideologias, elas foram capazes de cativar um número expressivo de pessoas que passaram a integrar seus exércitos de maldades. Em nossos dias, emerge mais uma propaganda, muito semelhante àquelas apresentadas na primeira metade do Século XX. Dessa vez, pretende-se o extermínio de pessoas que portam alguma deficiência tendo como justificativa para tanto, os problemas psíquicos que o nascimento de um bebê nessas condições poderá proporcionar a sua família.
   Neste momento tão crucial, os holofotes das instituições internacionais voltam-se ao Brasil para pressionar o país a flexibilizar sua legislação em favor do aborto, aproveitando-se assim desta situação crítica que enfrentamos. Nesta mesma semana, a ONU manifestou um apelo para que os países latino-americanos, afetados pela epidemia, abram mão de suas leis em prol do aborto [4], ao mesmo tempo, aqui no Brasil, ativistas se movimentam para impetrar uma petição à Suprema Corte, a liberação do aborto às mulheres grávidas que constataram microcefalia na gestação [5]. É preciso compreender o contexto da discussão, principalmente pela instrumentalização da situação tendo em vista a legalização do aborto no Brasil, pois é mais fácil abrir brechas e permitir que nossos impostos financiem o assassínio de inocentes que transferir esses recursos para o tratamento e pesquisas em torno do alastramento da doença.
   Por fim, uma coisa deve ficar clara em toda esta discussão, caso o aborto por microcefalia seja legalizado no Brasil, este abrirá brechas para que outras doenças diagnosticadas na fase gestacional motivem a interrupção de gravidez, o que provocará uma verdadeira onda eugenista por todo o país, e isso não irá parar até que o aborto seja completamente legalizado. Além disso, o caso será tratado como um afronta a soberania do povo, uma vez que é o do legislativo, a prerrogativa para alterar a lei e não do judiciário que é na verdade (ou deveria ser), “o guardião da constituição”, ou seja, o país passará a viver dentro de um sistema governado por juízes e não pelo povo, tal como ocorrera nos Estados Unidos durante a década de 1970 no caso Roe x Wade, quando se iniciou o circulo vicioso que culminou na completa legalização do aborto nesse país.
   Caso queira nos ajudar a impedir essa proposta que viola o direito à vida dos inocentes e promove a eugenia no Brasil, acesse o link abaixo e assine a petição do Citizengo que pede à OMS, para que esta não instrumentalize o Zika vírus em favor do aborto. E que Deus nos acompanhe em mais essa luta em favor da vida.
http://www.citizengo.org/pt-pt/lf/node%3Anid%5D-oms-nao-instrumentalize-o-zika-virus-para-promover-o-aborto

REFERÊNCIAS
5. http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2016/02/04/surto-de-zica-faz-brasil-rever-rigida-lei-do-aborto.htm