segunda-feira, 29 de agosto de 2016

IV Seminário de Biopolítica traz Sara Winter e aborda identidade feminina

O evento, realizado pelo núcleo de biopolítica da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada, acontece na PUCPR, em Curitiba



   O IV Seminário de Biopolítica, evento promovido anualmente pela Casa Pró-Vida Mãe Imaculada, ocorre no dia 17 de setembro e dessa vez traz como principal convidada a ex-feminista Sara Winter, conhecida por ter se tornado a primeira brasileira a integrar o grupo Femen, considerado o mais radical da Europa.  Depois da gravidez, a militante pró-aborto e anti-religiosa, que se autodenominava “sextremista”, tornou-se uma defensora da maternidade, do amor familiar, da fé, do entendimento e respeito mútuo entre homem e mulher.
   A partir do tema do tema do evento, que será  “A batalha da mulher cristã pela defesa da identidade feminina”, Sara relatará como a chamada “cultura da morte” a atraiu e a confundiu durante anos sobre sua identidade feminina.
   Na sequência, a jovem Laura Barreto abordará a vivência dos valores da fé católica na universidade, na vida social e política, trazendo a proposta de que a castidade, a modéstia e o contínuo estudo da fé podem caminhar juntos com o período da juventude, podendo o jovem ser testemunha de Cristo. Para o fechamento, Sirlei Regina Wozniak relatará suas experiências como esposa e mãe, promovendo uma perspectiva de futuro para as jovens.
   Os seminários de biopolítica promovidos pelo núcleo já contaram com a presença de Felipe Néry, Felipe Aquino e do padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. Desta vez, o evento vai acontecer no auditório John Henry Newman, no campus do Prado Velho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), das 14h às 18h.


   As inscrições podem ser feitas pelo site da Casa Pró-Vida. Para mais informações, é só mandar um e-mail para biopolitica@casaprovidami.com.br ou ligar para (41) 3156-0003.14h às 18h.
Por Jônatas Lima, Blog da Vida

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O Aborto deve ser reconhecido como um Direito da Mulher?

O fato da vida humana se desenvolver no ventre de uma mulher lhe dá o direito de decidir sobre a mesma?



   As feministas e os promotores do aborto em todo o mundo, passaram nos últimos tempos à adotar em seus debates o discurso frágil e falacioso de que o aborto deve ser legalizado uma vez que se trata de um "Direito" que a mulher tem sobre seu corpo e portanto, como a gravidez é um processo natural próprio das mulheres, estas devem ter a opção de seguir em frente ou não com a mesma. 
   A partir desta premissa, alega-se que o Estado, provedor de serviços à população e especialmente aos mais carentes, deve garantir o acesso de toda a população ao chamado "aborto seguro", uma vez que não tendo condições de custear uma clínica particular, as mulheres pobres acabam recorrendo às clínicas clandestinas que segundo os pró-aborto, não estão devidamente aparelhadas para prover a interrupção da gravidez de forma segura. 
   Esta argumentação pode ser facilmente refutada à partir de princípios legais e filosóficos senão vejamos. É preciso compreender que o Direito à vida é inviolável conforme definido no artigo 5º da Constituição Federal brasileira, e deste modo, o Estado que capta recursos para gerar os serviços necessários ao bem-estar da população, deve garantir com base neste dispositivo a promoção e não a eliminação da vida. Embora a ONU, venha tentando durante os últimos anos, pressionada pelos movimentos feministas à mudar o sentido deste direito, de modo que o "direito" ao aborto seja interpretado como componente precípuo do Direito à vida, não devemos deixar de lado o bom senso para compreender profundamente o alcance desta garantia fundamental.
   Compreenda-se que a gravidez não trará prejuízo à vida da mãe, embora se tente argumentar através de uma tese absurda que no caso de gravidez indesejada, a mulher poderá sofrer com problemas psicológicos. Ademais, pela simples percepção fica claro que em se tratando de um ser humano em desenvolvimento, assim como o Estado tem de garantir os meios para a vida, também a mulher, deve ser responsabilizada se causar de modo deliberado a morte da criança que carrega no seu ventre, o qual por sua vez tem seu direito à vida garantido. 
   Em resposta ao título deste artigo, pode-se dizer claramente que o aborto não é um direito da mulher, uma vez que se trata da eliminação de uma vida sob a qual esta tem responsabilidade, a qual já deveria ter se antecipado à respeito das consequências durante a relação sexual e da mesma forma, o seu parceiro. Além disso, aprovar o aborto como um direito da mulher, significa por outro lado, suprimir o direito à vida da criança que carrega em seu ventre, ou seja, promover o a cruel eliminação da vida humana no seu estágio de maior fragilidade e dependência, o que por sua vez, agrava ainda mais o caso. Não permitamos uma barbaridade destas com um argumento tão frágil como propõem estes grupos, façamos a nossa parte estudando e eliminando este erro.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A Assunção de Maria

Conheça os fundamentos do Dogma da Assunção de Nossa Senhora


   O dogma da Assunção de Maria, que gera inúmeros questionamentos, especialmente por parte dos protestantes, não pode ser compreendido senão à luz de uma meditação profunda à respeito dos mistérios da encarnação e ressurreição. É importante ressaltar antes de tudo, que a Igreja sempre proclamou dogmas de fé não como uma forma de imposição sob as quais não houvesse questionamentos, mas para que os homens e mulheres fiéis pudessem fazer um profundo exercício interior através da oração e da contemplação das Sagradas Escrituras, e desse modo encontrassem Verdades profundas lá contidas. Neste post, vamos analisar o mistério da Assunção de Maria aos céus à luz das Sagradas Escrituras e do Sagrado Magistério, mas também pela lógica filosófica contida na contemplação deste dogma.
   Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1 de novembro de 1950 na Constituição Munificentissimus Deus [2], na qual se declarou que Maria foi elevada aos céus, e portanto não conheceu a morte. Ante esta afirmação, muitas pessoas de pouca meditação podem achar uma absurdo, porém, à luz da compreensão dos mistérios da salvação chegaremos a conclusão de que a proclamação sempre foi verdadeira desde o início dos tempos bastando ser reconhecida no momento oportuno.
   Em primeiro lugar, pode-se constatar pela lógica que se Maria foi concebida imaculada e sem macha do pecado Original como deveria ter acontecido por óbvio haja vista que Deus jamais habitaria em um ventre humano impuro, quanto mais tomar uma carne contaminada por tal imundície, e em decorrência deste fato, também não deveria passar pela morte, uma vez que fora preservada da punição proveniente da culpa original. Por uma consequência prática, Maria é chamada de a "Nova Eva", contudo, o evangelista quis deixar claro que apesar de tomar essa nova condição humana (ilibada do pecado Original), Maria, ao contrário de Eva  quis se submeter aos planos de Deus, e se foi pela submissão de Eva ao embuste soberbo de Satanás que o homem perdeu o paraíso (companhia de Deus), foi pela humildade de Maria que essa mereceu ser chamada de "cheia da graça" [2] garantindo assim a reabertura do paraíso aos homens.
   Deve-se lembrar por fim, que Maria não alcançaria a graça de não conhecer a morte se o filho Jesus não houvesse entregue seu próprio corpo como sacrifício para expiação do Pecado Original, ou seja, a Imaculada Conceição de Maria não teria efeitos ou jamais poderia ser levado à prática não fosse a revogação da sentença aplicada aos homens pelo primeiro pecado. 
   A Festa da Assunção de Maria é uma das mais importantes da Igreja e é celebrada no dia 15 de agosto, porém, como não se trata de um feriado no Brasil, excepcionalmente transfere-se a solenidade para o Domingo seguinte ao dia em questão a fim de que os fiéis possam celebrar com mais piedade este evento tão importantíssimo para a Santa Igreja. Que Maria, assunta aos céus, interceda por nós todos nessa data tão especial para os filhos da Igreja.

REFERÊNCIAS
1.http://w2.vatican.va/content/pius-xii/pt/apost_constitutions/documents/hf_p-xii_apc_19501101_munificentissimus-deus.html
2.Lucas 1,28

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A conquista Islâmica no Ocidente por meio da Jihad e do declínio da família ocidental

Existe uma guerra silenciosa da qual poucos se importam mas que está diretamente relacionada ao caos vivido pela Europa



   Em menos de 20 dias após o ataque de terroristas islâmicos em Nice na França, outra vez o grupo radical EI volta a atacar na Europa, desta vez,  a vítima foi um sacerdote católico, que após um ataque com captura de reféns numa igreja na Normandia, foi cruelmente degolado pelos militantes mulçumanos [1]. Independentemente de se tratar de um religioso ou não, é fato constatado que o grupo continuará espalhando mortes por todo o continente, e já havíamos alertado para isso num outro post publicado neste blog recentemente tratando da relação entre os recentes acontecimentos e a problemática demográfica européia.
    As primeiras evangelizações cristãs pelo mundo que acabaram por converter um grande número de pessoas deram-se à partir da verdade e da sublimidade contidas na Boa-Nova anunciada por Cristo. A força do evangelho foi tão grande que séculos depois, o cristianismo, apesar das inúmeras perseguições que se irrompiam, conseguiu converter um grande número de fiéis, especialmente após a liberdade de culto oferecida aos mesmos. O que se percebe hoje é uma forma de conquista religiosa totalmente avessa ao que se observou nos primórdios do cristianismo. De um lado, o contexto atual de declínio familiar contribui para o crescimento das famílias maometanas e no médio prazo, diante desta tendência se tornará a prevalecente no continente, por outro lado, de modo imediato, a guerra promovida, sem reação os tornará preponderantes em um intervalo de tempo menor ainda. 
   O fato em tela, demonstra os efeitos negativos promovidos pela renúncia dos países europeus em favorecer à Cultura da Vida. A invasão islâmica ao Ocidente se dá num momento crucial no qual se vislumbra o declínio da família ocidental, elemento este tão necessário para manter a paz naquela nação, ao menos no presente contexto.  As autoridades diante de tal afronta, não fazem mais que lamentar ante a situação que vem se tornando frequente naquela terra. A morte do Padre Hamel denuncia de  forma profética, mas silenciosa o caos promovido em grande parte pela cultura "politicamente correta" que hoje se vislumbra na sociedade Ocidental.
   Já não restam dúvidas que à continuar deste modo, não restará aos países da Europa senão curvarem-se diante do Islã, porém, não por meio da guerra apesar dos ataques cada vez mais recorrentes, nem sequer pela livre adesão à espontânea, como ocorrera nos primórdios do cristianismo, mas sua principal arma, trata-se justamente da omissão e negligência da sociedade ocidental em promover meios para a geração da vida em detrimento daqueles que  produzem a morte. Que Deus nos ajude a vencer essa guerra silenciosa pela família.

REFERÊNCIAS
1.http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/26/internacional/1469523416_957859.html
2.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Casa de padre Pró-Vida é pichada com palavras de Ordem em Niterói. Ou: As mazelas históricas do Comunismo

A verdadeira hipocrisia daqueles que acusam de "fascistas" os defensores da vida

Pe. José Eduardo alerta sobre
pichação com palavras de ordem 
em casa de Padre em Niterói-RJ

    Estamos realmente enfrentando uma luta verdadeira contra as forças do mal espalhadas pela terra [1]. Em menos de duas semanas após o atentando em Nice na França, recebemos a triste notícia de um sacerdote da cidade da Normandia brutalmente assassinado por extremistas islâmicos na onda de terror que este grupo vem disseminando por todo aquele continente. Por outro lado, já ficou bem claro em outra publicação aqui neste blog, que toda a problemática enfrentada pela França surgiu há muitos anos, quando fez sua opção pela chamada "Cultura da Morte", que só vem ganhando força graças à secularização lá praticada. Aqui no Brasil, os inimigos da Igreja seguem com força tentando persuadir as mentes mais incautas à aderir a esta cultura de desprezo à vida e à família promovendo pilar decadente que produziu os efeitos hoje enfrentados pelos europeus.
   Impressiona que os militantes da esquerda acusem os defensores da vida de "fascistas" sendo que os mesmos ao longo de sua história, ludibriados pela ilusão utópica encadeada por Karl Marx, foram responsáveis por tremendas atrocidades que massacraram no passado os mesmos grupos que hoje aderem de forma alienada à luta em prol da implantação deste sistema comprovadamente fracassado. O que dizer de tragédias como a de Homolodor na Ucrânia quando a ditadura comunista de Stalin na União Soviética provocou um verdadeiro genocídio comparável àqueles promovidos pelo nazismo em relação aos judeus [2]. 
   Não bastasse o gigantesco circo de horror promovido pelos ditadores comunistas nos locais onde sua propaganda mentirosa alcançou adeptos suficientes para disseminar esta loucura em determinado território, ainda promovem outros atos tão cruéis quanto os citados anteriormente ao militar em favor do assassínio indiscriminado de inocentes pelo falso pretexto de respeito aos "direitos" ou "saúde reprodutiva" das mães por meio do aborto. 
   O caso de desrespeito ao padre Anderson Batista, retrata vergonhosamente a força que uma mentira exerce sobre um grupo de pessoas. Este tipo de manifesto, apesar de alguns considerarem como "insignificante" poderá tornar-se mais frequente, e à medida que este movimento ganhe força e adeptos, maiores serão os riscos de atentados mais profundos contra a vida humana além daqueles que já são defendidos por estes grupos. Bem sabemos que estes que  "soldados vermelhos" estão sendo moldados aos poucos em nossas universidades cada vez mais fortalecidas pelo materialismo comunista. Que Deus nos ajude a vencer essa difícil batalha espiritual.

REFERÊNCIAS
1. Carta de São Paulo aos Efésios 6,12
2. http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/holodomor.htm