sábado, 28 de outubro de 2017

A batalha de grandes corporações contra a família



Estariam as empresas interessadas em desenvolver o bem estar social destruindo a família?



   O cenário nacional foi profundamente abalado diante de inúmeros fatos que vieram a público recentemente. De um lado, exposições públicas, trazendo conteúdos pornográficos e imagens que ofendem diretamente o sentimento religioso da maior parcela da população, que professa a fé cristã, seja pelo catolicismo, protestantismo ou espiritismo que tem como centro o próprio Cristo. De outro lado, o absurdo levado a cabo por uma performance, na qual uma criança toca um homem nu, cuja qual, os organizadores insistem em afirmar que não se trata de crime de pedofilia uma vez que não houve conjunção carnal entre a criança e o homem tocado.

   Inúmeras discussões foram levantadas acerca desta polêmica que tomou conta de boa parte das redes sociais, com pessoas contra e a favor. No meio deste cenário, inúmeras empresas que contribuíram mesmo que de forma compartilhada com o Poder Público, para que estas exposições fossem possíveis [1]. Tão logo descoberta a origem do financiamento, um levante em massa da população brasileira mostrou a sua força, usando da mesma base destas instituições, ou seja, o Poder Econômico, para destituir o seu império nesta batalha contra a família. A exposição que afrontava a fé Cristã, logo foi encerrada quando um número grande de brasileiros retirou seus recursos financeiros da instituição bancária que apoiava o vilipêndio, e mesmo diante da manifestação do Ministério Público, favorável à sua continuidade [2], aquela preferiu não arriscar perder mais clientes diante do ocorrido.

   Não bastasse toda esta conturbada situação que constrangeu parte significativa da população nacional, uma emissora de televisão bastante popular, senão a maior e mais poderosa hoje a nível nacional, passou a fazer um pesado lobby a favor das exposições mencionadas anteriormente, apresentando como sempre, um ponto de vista parcial e tendencioso, sempre mostrando apenas “um lado da moeda”. Não é de hoje que a emissora vem tomando partido e buscando todos os meios possíveis para afrontar as famílias com suas novelas, reportagens, programas de humor e o famoso talk show, exibido todas as manhãs, cujas pautas não passam uma semana sem propagar de alguma forma os valores contrários à família. Recentemente, o único ponto de vista diverso apresentado, e permitido então numa das edições do referido programa, veio de uma senhora que se encontrava na platéia, a qual sem usar de retórica ou linguajar científico, tão largamente utilizado pelos “especialistas” entrevistados, deixou os artistas que ali se encontravam boquiabertos ao demonstrar de forma simples a lógica contida nas exposições citadas.

   Redes de televisão sobrevivem em grande parte, graças ao patrocínio de empresas que financiam a emissão de comerciais em rede nacional. Quanto maior a audiência de determinados programas, maiores os custos que as empresas precisam incorrer para verem seus produtos expostos naquele horário. O boicote geral, contra a emissora ainda caminha a passos lentos, mas já foi bastante significativa. Quanto menor a audiência, menor a probabilidade de uma empresa investir no comercial naquela emissora, e é por este motivo, que deixar de assistir o canal é uma boa saída para defender a família diante desta guerra cultural.

   A ação mais recente, levada a cabo pelas grandes corporações, se deu através de propagandas para difusão dos seus produtos. Uma marca bastante conhecida no ramo de produtos de limpeza, também entrou na batalha do gênero, lançando um comercial voltado aos pais, por ocasião do dia das crianças, incentivando os mesmos a fazerem uma reavaliação dos seus conceitos a respeito das brincadeiras dos seus filhos, a fim de que estes dêem liberdade para que os mesmos brinquem sem distinção de “gênero” nas suas escolhas. Logo em seguida, outra marca de refrigerantes, também aproveitou o momento para lançar uma linha de embalagens em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT.

   O anseio de empresas ao entrarem neste tipo de campanha poderia aos olhos dos especialistas em marketing, tratar tão somente de uma evolução do chamado Marketing 2.0, que é focado no ganho de mercado pela relação direta com o cliente, para o Marketing 3.0, que segundo especialistas da área, trata-se da concepção estratégica da empresa como figura importante na transformação do mundo num lugar melhor. No entanto, não são poucas as pessoas que percebem as armadilhas contidas neste interesse recente das empresas em explorar a questão sexual como forma de impactar o mercado.

   Uma empresa que dá apoio a exposições que ferem a fé Cristã não está trazendo um benefício à sociedade, mas ofendendo o sentimento religioso da maior parcela da população que sustenta os seus negócios por meio do consumo dos seus produtos e serviços. Como se pretende fazer um mundo melhor, colocando crianças vulneráveis em contato com um homem nu e ainda chamar isso de arte? Será que alguma empresa do ramo da comunicação imagina que vá contribuir para o desenvolvimento educacional de uma pessoa usando dos seus recursos para disseminar a sexualização precoce? Um grupo econômico então, agora entra numa batalha, sugerindo aos pais a forma como devem educar seus filhos, pensando que desta forma irá contribuir para acabar com as diferenças evidentes entre os sexos?

   Não é de hoje que grupos milionários usam de seus recursos para fazer frente aos seus anseios particulares sob a aparência de benfeitorias. Fundações como Rockefeller e Ford, contribuíram de forma significativa para que através de diversos métodos, se destruísse os alicerces da formação humana que tem sua origem na própria família. Hoje de forma unânime, continuam os interesses que vem muitas vezes revestido de um caráter benévolo, mas que não respeitam os consumidores dos seus próprios produtos. Quantas famílias destruídas, crianças sem pai e abandonadas em orfanatos, sem perspectiva de um futuro, graças às ações de grandes corporações que desde a década de 1960, destruíram a família com o financiamento de projetos voltados ao aborto, contracepção e educação sexual? Será que estas empresas se dão conta disto ou fecham os olhos para esta realidade?


REFERÊNCIAS


2.https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/artes/noticia/2017/09/queermuseu-ministerio-publico-federal-do-rs-recomenda-reabertura-imediata-da-exposicao-cj851gyuk002401pd3c42kni4.html