segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Enem 2015 aborda a teoria do Gênero

Tema polêmico e de fundamentação marxista, entra no rol de questões do exame   


   Mais uma vez, a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que hoje é um dos maiores meios de acesso à Universidade, abordou uma questão polêmica. Já apresentamos em outro artigo aqui neste blog, a questão da doutrinação ideológica no sistema educacional brasileiro enfatizando os objetivos dos movimentos que estão envolvidos nessa estratégia, bem como o desenvolvimento histórico da infiltração de temas como este nas escolas. Já não é mais novidade para ninguém que de longa data o exame vem apresentado questões polêmicas como esta, tratando de temas como: feminismo, homossexualismo e revolução sexual.
   A discussão sobre a inclusão das terminologias Gênero e Orientação Sexual nos planos estaduais e municipais de educação, sem dúvida nenhuma, garantiram o plano de fundo para a abordagem da citada questão. Após o debate e posterior supressão destas terminologias no Plano Nacional de Educação, a discussão voltou à tona quando se tentou novamente implantar os termos Gênero e Orientação Sexual através dos Planos municipais e estaduais. Após muita movimentação dos grupos pró-família, e tendo um caminho de longos debates em torno da questão, as citadas nomenclaturas foram novamente excluídas ou substituídas na maioria dos municípios e Unidades de Federação. Para saber mais sobre a discussão e sobre a controvérsia desta ideologia, leia os esclarecimentos feitos por este blog sobre a Ideologia de Gênero e o teor das discussões.
   A questão do Exame teve como embasamento teórico, o pensamento nefasto da marxista Simone Beauvoir, através de um trecho de sua obra denominada: o segundo Sexo. Beauvoir, era filosofa, escritora e proeminente defensora do feminismo. Levava uma vida sexual liberal tendo entre seus amantes ninguém mais e ninguém menos que Jean Paul Sarte [1]. Muitos grupos feministas tentam apagar, ou ignoram indícios claros da cooperação daquela com o nazismo e sua apologética à pedofilia, além de sua manifestação de repugnância à biologia feminina [2]. O grande problema não é o exame apresentar a questão em si, mas sim abordá-la no atual contexto, em que se eliminaram as terminologias relacionadas à Ideologia de Gênero nos planos de educação justamente pelo fato do mesmo ser passível de questionamentos. Há que se considerar ainda que a questão não apresentou qualquer contraponto ou antítese, que pudesse abordar assim por dizer, o “outro lado da moeda”, afinal é cabalmente reconhecido que a Ideologia de Gênero é uma forma de negar a própria existência biológica que caracteriza cada ser segundo seus atributos próprios, substituindo a noção natural por uma construção social. A questão pode ser considerada neste sentido um tanto quanto tendenciosa, além disso, há que se levar em conta a eliminação desta temática dos currículos escolares com base na votação democrática dos planos de educação.
   Na semana passada, ocorreu também a votação do PL 5.069/2013 na CCJ, que tratava de eliminar todas as brechas favoráveis ao aborto no Brasil, principalmente aquelas presentes na famigerada lei Cavalo de Tróia (12.845/2012), que através de uma manobra, embasando projetos louváveis como a atenção da rede pública de saúde do país às mulheres vítimas de violência sexual, incluía em suas entrelinhas o atendimento á vítima com o objetivo de realização do aborto. A votação do Projeto de Lei na semana que passou gerou inúmeros debates. Coincidência ou não, o tema da redação do Enem neste ano de 2015 abordou o seguinte tema: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira. O tema é sem dúvida de suma importância, haja vista a existência de um número considerável de mulheres que sofrem violência física e psíquica por parte dos companheiros, contudo, nas últimas décadas este tema alcançou um viés totalmente contrário, servindo inclusive para justificar o aborto, já que para as feministas o impedimento à interrupção da gravidez trata-se de uma forma institucionalizada de violência contra as mulheres.
   Por fim, é importante ressaltar que o debate vai esquentar ainda mais em torno de temas como estes. Nesta terça dia 27/10, está para ser votada na Assembleia Legislativa do Paraná um projeto de lei que pretende diminuir as influências ideológicas dos professores em relação aos seus alunos, é o chamado programa “Escola sem Partido”. Só quem vive ou viveu nos ambientes escolares dos últimos anos sabe muito bem como é forte a pressão e o constrangimento que alunos sofrem diariamente por serem cristãos, especialmente os Católicos. Ao contrário do que muita gente imagina, cenas como as do filme “Deus não Está Morto”, é comum em várias escolas públicas de nosso país. Eu mesmo sofri durante um semestre inteiro, tendo que me desvencilhar de um cursinho pré-vestibular por conta de um professor de História Comunista e Ateu, que fazia questão de debochar diariamente catolicismo, sem contar nos vários professores do ensino médio que apresentavam em sala de aula, filmes de caráter duvidoso mas que serviam como arma de ataque ao catolicismo, entre os quais estavam presentes: em nome da Rosa, Lutero, Poço e o Pêndulo entre outros.
   É importante que todos estejam atentos a esta votação de amanhã (e aqueles que não são do Paraná fiquem atentos pois o Projeto está tramitando em todos os estados), e se for possível, aos professores que se empenhem por uma educação livre de tendências, acesse o portal da Assembleia Legislativa do Paraná e envie uma nota de apoio aos promotores do citado projeto (PL 748/2015) e um pedido de aprovação do mesmo na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia do Paraná na votação que ocorrerá nesta sexta-feira. Segue abaixo os links para o contato:
http://www.alep.pr.gov.br/atividade_parlamentar/comissoes/3-comissao-de-constituicao-e-justica
Abraço Fraterno

REFERÊNCIAS

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